quarta-feira, 9 de novembro de 2011

‘Big Brother Marte’ termina após mais de 500 dias

Simulação de viagem espacial foi realizada na Rússia.

Seis homens ficaram isolados por mais de um ano.

Depois de mais de um ano fechados em uma “nave” do tamanho de um apartamento pequeno, os seis homens que participam de uma simulação de uma viagem a Marte, “voltam” à Terra nesta sexta-feira (4) por volta de 8h (no horário de Brasília).

Apelidada de “Big Brother Marte”, a missão (chamada, na verdade, de Mars500) foi realizada por uma parceria entre Rússia, China e a agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês).

Os seis homens, de diferentes nacionalidades, estão presos na “nave espacial” localizada em um prédio de Moscou desde 3 de junho de 2010. Lá, eles só podiam tomar banho uma vez por semana, tinham diversas tarefas a cumprir e para falar com o mundo exterior tinham que respeitar o tempo que demora para uma mensagem de verdade ir da Terra até Marte – o que pode chegar a até meia hora.

A "nave" é na verdade um conjunto de módulos construídos dentro do prédio do Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia, um dos parceiros do projeto. O site da instituição colocou imagens em 360º da nave Mars500 (clique neste link para ver a página - depois de carregar, aperte o botão amarelo).

             
Mais de 6 mil pessoas de 40 países se candidataram para participar do projeto. No fim, os escolhidos foram o cirurgião russo Sukhrob Kamolov, o engenheiro francês Romain Charles, o médico russo Alexandr Smoleevskyi, o engenheiro ítalo-colombiano Diego Urbina, o instrutor de astronautas chinês Wang Yue e o engenheiro russo Alexey Sitev, comandante da missão.

Smoleevskyi, Urbina e Yue simularam também uma visita à superfície do planeta. Durante uma caminhada espacial, Urbina fingiu ter machucado a perna em uma pedra para testar o atendimento médico interplanetário de Smoleevski.


Objetivos

O objetivo do projeto era avaliar as condições psicológicas de uma tripulação forçada a ficar em um espaço reduzido, sem contato com o mundo exterior por tanto tempo.

Para levar o homem a Marte, além dos diversos desafios técnicos, como o tamanho do foguete e as experiências que precisam ser feitas, as agências espaciais precisam também resolver dilemas psicológicos e práticos. Por exemplo: será que seis pessoas nessas condições tão extremas não vão ficar loucas? Ou deixar de trabalhar em equipe?

Os primeiros resultados são positivos. O grupo do Mars500 reagiu bem ao isolamento de mentira, segundo a ESA.

O momento mais crítico foi em agosto, quando a missão chegou ao seu ponto mais monótono e a comunicação com o mundo exterior mais difícil.

Os “astronautas” acabaram mais deprimidos, mas conseguiram completar todas as suas tarefas.

Controle de missão acompanha simulação de trabalhos 
em solo marciano - Foto: Divulgação/IBMP
Outras perguntas ainda ficam sem resposta, pelo menos por enquanto. Ainda não existe, por exemplo, um consenso sobre se uma viagem a Marte deveria ser feita por uma tripulação mista ou apenas de um dos sexos, como foi a da Mars500.

Um grupo misto, tanto tempo isolado, pode gerar conflitos amorosos na tripulação. Por outro lado, colocar apenas homens ou apenas mulheres no voo pode parecer preconceito para o público (e não significa que relações amorosas não vão acontecer).

Além disso, os astronautas de verdade vão enfrentar problemas de saúde bem mais sérios, por causa da ausência de gravidade e da radiação solar - coisas que são impossíveis de simular adequadamente em Terra. E, por mais isolados que estivessem, os participantes da Mars500 sabiam que estavam em Moscou e que podiam ir para casa a qualquer momento (embora nenhum tenha pedido para sair da nave).

A tripulação que for a Marte não vai ter esse conforto. Qualquer problema, acidente ou morte que ocorra a bordo vai precisar ser resolvido sem ajuda externa. No espaço, o controle de missão não está no corredor ao lado. E não há como voltar a nave de volta para a Terra no meio do voo.

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Piloto fica ferido após queda de monomotor em área rural no RS

Aeronave caiu sobre uma lavoura de arroz após pane no motor.

Vítima, de 57 anos, sofreu fraturas na perna e nos pés, diz Brigada Militar.

    

            Um homem ficou ferido após a queda de um avião monomotor na tarde deste sábado (5) em uma área rural de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul.

O piloto Ricardo Costa Araújo, de 57 anos, estava sozinho na aeronave, o ultraleve modelo D3, prefixo PU-TJF, que tem apenas dois lugares. Ele teve fraturas nas pernas e nos pés, de acordo com a Brigada Militar.

O avião caiu às 14h55, em uma distância de 500 metros do lugar da decolagem, um sítio de aviação particular. O motivo foi uma pane no motor. A queda aconteceu em cima de uma lavoura de arroz que estava em fase de preparação de terra.

O piloto foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado no helicóptero da Brigada Militar para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre e não corre risco de vida.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Embraer entrega 46 aviões no terceiro trimestre

           Companhia brasileira encerrou período com carteira de pedidos avaliada em 16 bilhões de dólares


                                  

      A Embraer encerrou o terceiro trimestre com 46 aeronaves entregues – 28 jatos comerciais e 18 executivos. A carteira de pedidos totalizava 16 bilhões de dólares. Entre julho e setembro, a empresa fechou a venda de mais 17 modelos E-Jets: dois Embraer 190 para a americana GE Capital Aviation Services (Gecas), dez para a Kenya Airways, e cinco Embraer 195 para a alemã Lufthansa.

A China Southern Airlines se tornou a mais nova operadora dos E-Jets e também recebeu o avião comemorativo a 800ª unidade entregue, de propriedade da CDB Leasing, que encomendou um total de 20 jatos.

No início de outubro, a Embraer anunciou a venda de mais seis Embraer 190 para a Gecas, que serão adicionados nos resultados do quarto trimestre de 2011. Com essa encomenda, a empresa de leasing americana passará a ter uma carteira com 101 E-Jets.

A unidade de aviação executiva entregou oito Phenom 100 e nove Phenom 300, num total de17 jatos leves, além de um jato Legacy. No período, o destaque foi a assinatura de um Memorando de Entendimentos com a Minsheng Financial Leasing da China para a venda de ate 20 aviões de toda a linha de jatos executivos da Embraer. No início de outubro, a Minsheng fechou um acordo para a compra de 13 jatos Legacy 650, os quais serão adicionados ao resultado da Embraer do quarto trimestre de 2011.

Paquistão: CIA conduz 300º ataque por controle remoto

            Mais de 2 mil pessoas foram ao enterro de mais uma vítima de ataque da CIA. Foram 4 ataques aéreos em 48 horas. Os aviões são controlados remotamente e não têm tripulantes.


                            



A guerra por controle remoto dos Estados Unidos no Paquistão atingiu um novo marco no último sábado com o 300º ataque feito por um avião não-tripulado contra supostos militantes nas regiões tribais, de acordo com uma investigação do Bureau of Investigative Journalism, parceiro da Pública.

Pouco antes de amanhecer, aviões não-tripulados da CIA atacaram um complexo residencial em Angor Adda, no Waziristão do Sul. Calcula-se que seis supostos militantes morreram no ataque, que feriu outras três pessoas.

Os mortos estariam ligados ao militante talibã Maulvi Nazir, visto como hostil aos EUA, embora mantenha um acordo de paz no Paquistão.

Foi o quarto ataque por controle remoto da CIA em 48 horas. Na sexta-feira, mais de 2 mil pessoas compareceram ao funeral de Maulana Iftiqar, diretor de uma escola islâmica local – e suposto jihadista – morto em um ataque na quinta-feira passada.

Um político local afirmou aos presentes que “Os Estados Unidos deveriam perceber que esse ataques estão gerando uma enorme revolta, e ver as milhares de pessoas que vieram ao funeral de um verdadeiro mártir”

Trezentos ataques

O Bureau identificou até agora 300 ataques por aviões sem tripulantes desde 2004. Destes, 248 ocorreram durante a presidência de Obama, ou seja, um ataque a cada quatro dias.

De acordo com uma análise detalhada dos ataques, pelo menos 2.318 pessoas foram assassinadas pela CIA.

A maioria é supostamente de militantes. Mas entre 386 e 775 civis foram mortos, incluindo mais de 170 crianças. Além disso, pelo menos 1.100 pessoas foram feridas.

A CIA recentemente admitiu a morte de 2.050 pessoas em ataques conduzidos por aviões sem tripulação – segundo a CIA, apenas 50 eram civis.

Porém, o Bureau publicou uma extensa base de dados comprovando o contrario.

Os Estados Unidos afirmam não ter matado nenhum civil no Paquistão desde maio de 2010.

A base de dados coletada pelo Bureau consiste em um compilado de relatos publicados por fontes como a AP, Reuters, New York Times e a mídia paquistanesa.

Quando possível, os dados foram cruzados com documentos da inteligência e da diplomacia americana, com textos de acadêmicos, agentes da inteligência e políticos, além de pesquisa em campo no Waziristão.

Ex-reserva do goleiro Zetti no Santos hoje é piloto de avião

    Reserva do goleiro no Santos, entre 1994 e 2000, Nando hoje busca voos mais altos, literalmente


                              


Quando era considerado uma das grandes revelações do Santos na posição, Antonio Fernando Remiro Barroso nunca foi chamado de goleiro voador. Não pulava na bola desnecessariamente. Tinha imagem discreta. Por isso, chegaria longe, diziam os responsáveis pelas categorias de base na Vila.

Sim, ele é voador e foi longe. Mas não no futebol. Nando, atualmente com 37 anos, integrou o elenco profissional do Peixe entre 1994 e 2000. Hoje é piloto de Airbus e comanda voos nacionais e internacionais para a TAM. “Não tenho arrependimentos. Realizei os meus dois sonhos de infância. Joguei futebol e consegui me tornar piloto de avião”, reflete.

Os jovens estão desculpados se não tiverem a imagem dele na cabeça. Mas é provável que os torcedores veteranos se lembrem do tempo em que era chamado de o futuro camisa 1 titular do Alvinegro. A partir do momento em que chegou ao clube, em 1988, aos 14 anos, foi preparado para isso. Tinha tudo para dar certo. Foi titular no infantil, juvenil e juniores. Quando chegou à equipe principal, não conseguiu se firmar. "Lamento não ter tido oportunidade. Era uma época diferente, o Santos estava na fila e ninguém tinha paciência com garotos."

Conselho

Mesmo assim, conseguiu ser campeão. Era reserva de Zetti na conquista da Copa Conmebol de 1998. Pouco para em quem se apostava tanto. “Acho que o Nando precisa sair. Ele tem de jogar”, aconselhou o titular, no ano seguinte.

Ele ficou numa encruzilhada. Esperar em Santos pela realização da promessa que escutou durante anos ou buscar outra vida? “Depois que saí da Vila, percebi que dificilmente conseguiria voltar a um clube grande.” Era hora de alçar outros voos. Passou por São José e Independente, entre outras equipes do interior.

Havia realizado o desejo de ser titular, mas é difícil, para quem se acostumou às mordomias de um time de porte, peregrinar por pequenas agremiações. Ainda mais para quem havia sido uma promessa. Num momento em que os jogadores se desmotivam, gastam tempo esperando a carreira acabar ou se preparam para o manjado curso de educação física, Nando se reinventou. Da expressão goleiro voador, ficaria apenas a segunda palavra.

"Passando de carro por Limeira (SP), vi um outdoor anunciando curso para pilotagem de avião." Num impulso, se matriculou. Frequentou as aulas, mas não faria a prova final por causa dos jogos. Uma fratura num osso da face o salvou do futebol. Deu-lhe a chance de passar no teste e embarcar na carreira de aviador.

Nova carreira

"Meu pai sempre foi apaixonado por aviões. Meu irmão é piloto. Peguei gosto. Fiquei algum tempo no futebol, mas resolvi parar e me dedicar à nova carreira."

Dezenove anos após ter deixado Barretos (SP) para começar a vida debaixo das traves, Nando passou a ter contato com jogadores de outra forma. apenas em aeroportos. Nada de treinos e concentrações, a não ser a espera pelo chamado para pilotar alguma aeronave de grande porte. "Aos poucos, você vai deixando de lado as coisas que um dia quis. Já encontrei algumas pessoas do futebol depois de virar piloto. Como o Marcelo Martelotte (ex-goleiro de Bragantino, Santos e auxiliar de Muricy Ramalho). Ele tomou um susto", diz.

Exatamente o oposto ocorreu com o pai. Ele sempre quis ter um filho comandante. Tem dois. Um deles, goleiro voador.

Entrevista

Nando_Piloto de avião e ex-goleiro do Santos

'Pilotar avião e jogar no gol são duas funções que não permitem erros'

DIÁRIO_ Como foi a transição de goleiro para piloto?

NANDO_ Mais fácil do que se pode pensar, embora sejam carreiras tão distintas. Meu pai sempre adorou aviões. Só não foi piloto porque meu avô não apoiou. Tenho um irmão que seguiu essa vida. Estava acostumado a conviver com isso.

Você era uma grande aposta do clube. Por que você não teve mais chances ou uma sequência de partidas?

Goleiro é complicado. Os titulares da minha época foram Edinho, Zetti, Sérgio... Eles não davam brechas, não se machucavam. Minha maior sequência foi de dois jogos, quando o Zetti teve uma operação no joelho.

Fica aquela sensação do que poderia ter acontecido com a sua carreira se tivesse insistido no futebol ou ficado um pouco mais no Santos?

Prefiro pensar que fiz as coisas que pretendi fazer na vida. Quando decidi começar o curso de aviação, achei que seria só um passatempo, mas as portas foram se abrindo. Na época da prova, tive uma contusão e fiquei 30 dias parado. Se estivesse jogando na quinta-feira e no domingo, não conseguiria ter feito o teste.

Talvez hoje seja natural, mas, na época, quando você disse que abandonaria o futebol para ser piloto de avião, as pessoas se assustaram?

Ah, sim. São duas áreas que não têm nenhuma ligação. Mas as pessoas que me conheciam mais de perto já sabiam que a minha família gostava do ramo da aviação. E eu também. Tinha tanto contato quanto era possível. São duas funções que não permitem erros, piloto e goleiro (risos)...

Conceito prevê aeroportos nucleares que nunca precisarão pousar



É o tipo de ideia realmente difícil de justificar, mas um conceito prevê um futuro com aeroportos voadores e a criação de um conceito de “metrô” aéreo, que na verdade não são simples aeroportos. Eles são aviões tão bizarramente grandes que outros aviões podem pousar neles. E para construir essas monstruosidades e fazê-las ter energia para se sustentar no ar, você precisa apenas de um reator nuclear.

Você decide, por exemplo, ir para a Rússia curtir as férias. Para isso dirige-se a um aeroporto regional, embarca num avião que o leva até o avião/aeroporto nuclear. Lá você desembarca e voa com este avião/aeroporto até Moscou. Sobre Moscou aguarda a chegada de outro avião menor para embarcar e descer na capital russa. Em caso de uma viagem ainda mais longa, você poderia trocar de avião/aeroporto no meio do caminho, em vez de desembarcar em terra.

A vantagem de uma máquina dessas é que ela seria capaz de carregar até 3000 passageiros de uma vez, o que repesenta um tremendo aumento na eficiência do transporte. Além disso, também seria mais rápido e econômico, significando uma economia de 40% em uma viagem de 965 km e de até 80% em uma de 10.000 km.

Talvez a única questão duvidosa é que o avião/aeroporto seria tão assombrosamente enorme, que pousar e decolar chutaria os custos de operação lá para cima e tornaria a ideia proibitiva no aspecto financeiro. Foi aí que alguém deve ter levantado a mão e dito: “já sei! Vamos usar energia nuclear! Nunca precisaríamos pousar!”.


Passagem do jato 'mais avançado do mundo' foi vendida por US$ 34 mil

Companhia leiloou seis passagens de classe executiva no voo inaugural.

Primeiro voo comercial ocorreu nesta quarta-feira (26), no Japão.

Avião saiu de Tóquio, rumo a Hong Kong, nesta quarta-feira (26)
O novo avião 787 Dreamliner da americana Boeing fez o primeiro voo comercial nesta quarta-feira (26), entre Tóquio e Hong Kong, com as cores da companhia japonesa All Nipon Airways.

A companhia, a primeira a usar o Dreamliner, leiloou seis passagens de classe executiva no voo inaugural. Uma delas foi vendida por US$ 34 mil, dez vezes mais que o preço normal. A All Nipon Airways diz que vai doar o dinheiro para organizações de preservação do meio ambiente.

O 787, que deveria ter ficado pronto em 2008, a tempo de transportar os turistas japoneses para os Jogos Olímpicos de Pequim, superou uma nova etapa no calendário, muito afetado por graves problemas de produção.

A nova aeronave, que segundo a Boeing consome 20% a menos de combustível que os modelos anteriores de tamanho similar graças ao grande uso de materiais compostos, decolou de Tóquio com 240 passageiros. Um deles pagou US$ 34.000 por uma passagem em um leilão na internet. O dinheiro será doado a organizações de caridade.

A produção do 787 foi marcada por vários problemas técnicos, que custaram bilhões de dólares a Boeing e provocaram muitos cancelamentos.

Tico, um robô criado especialmente para dar informações em lojas e aeroportos




Imagina não precisar mais pedir informação aos atendentes de supermercado ou aos funcionários de aeroportos? Você não vai deixar de ter dúvidas, mas, com o Tico, não precisará da ajuda humana para descobrir a direção certa. Desenvolvido por duas empresas espanholas, TreeLogic e Adele Robots, Tico é um robô guia criado para dar informações em supermercados, grandes eventos, museus, aeroportos, entre outros.

Com a aparência semelhante ao simpático Wall-E, do filme homônimo produzido pela Disney em parceria com a Pixar, Tico também pode auxiliar professores nas salas de aula, já que ele lê, resolve problemas matemáticos e ajuda a aumentar o interesse das crianças. Além disso, as empresas responsáveis por sua criação acreditam que o robô pode ser um bom acompanhante para idosos.

Tico possui uma tela touch screen, câmeras, um sensor para detectar a presença de pessoas e funciona com um processador Intel Core Due 1.6 GHz. Ele ainda se comunica através da fala com quem precisar de sua ajuda. Em supermercados, por exemplo, se alguém precisa saber onde fica a setor de frios, o robô leva a pessoa até o local.

As empresas responsáveis revelaram que Tico deve custar entre US$85.000 e US$141.000. Quem preferir alugar o robô, terá que desembolsar US$3.500 por dia. No vídeo abaixo, você poderá ver Tico atuando como ajudante em um supermercado.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=o73bv5OKVUk

terça-feira, 18 de outubro de 2011

'Homem-pássaro' voa ao lado de aviões


Usando uma "mochila com asas", o suíço Yves Rossy, de 52 anos, apelidado de "homem-pássaro" e "homem-jato", fez um voo ao lado de dois aviões na última quarta-feira nos Alpes suíços. Rossy atingiu quase 230 km/h durante o voo, velocidade suficiente para ficar próximo das duas aeronaves modelo L-39 Albatros, segundo a emissora de TV "ABC News".
Ele já sobrevoou o Canal da Mancha e o Grand Canyon com o equipamento. Rossy, que já foi piloto de caças, diz que seu sonho sempre foi "voar como um pássaro".
Yves Ross durante voo ao lado de dois aviões. (Foto: Reprodução/ABC News)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aviões da Gol terão Wi-Fi



São Paulo - A companhia aérea Gol anunciou nesta sexta-feira que vai implementar um sistema de entretenimento de bordo em parte de seus voos a partir de setembro, reforçando rivalidade com a TAM, que já oferece Internet em alguns voos domésticos.
Os passageiros poderão acessar o sistema da Gol nos voos por meio de aparelhos eletrônicos com recursos de rede sem fio WiFi.
"Inicialmente, o produto poderá ser acessado via iPhones, iPads, iPods touch, netbooks e notebooks equipados com a tecnologia Wi-Fi. Futuramente, também estará disponível para outros tipos de tablets e smartphones", disse em comunicado a vice-presidente de mercado e novos negócios da Gol, Claudia Pagnano.
Entre os conteúdos que serão oferecidos estão notícias e artigos de jornais e revistas, programas de TV, esportes, jogos e canais de músicas. Segundo a Gol, o conteúdo será atualizado automaticamente a cada pouso em nove aeroportos do Brasil: Congonhas e Guarulhos (em São Paulo), Santos Dumont e Tom Jobim-Galeão (no Rio de Janeiro), Confins (MG), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Brasília, Belém (PA) e Fortaleza (CE).
O acesso ao portal de conteúdo é gratuito e o sistema está sendo implantado em 35 aeronaves da Gol que operam 250 voos diários principalmente na ponte aérea Rio-São Paulo. Até o fim do ano, o serviço estará em cerca de 380 voos diários, segundo a estimativa da empresa.
Em julho, a TAM anunciou expansão para voos internacionais, a partir do segundo semestre de 2012, de serviço de conectividade que permite chamadas pelo celular e também acesso à Web por aparelhos equipados com rede sem fio Wi-Fi. A expectativa da TAM é implementar o sistema em 80 aviões nos próximos anos.
Às 10h42, as ações da Gol subiam 1 por cento enquanto os papeis da TAM tinham queda de 0,38 por cento e o Ibovespa recuava 0,55 por cento.

Simulador 3D ajuda alunos no controle de tráfego aéreo.


Um novo centro de alta tecnologia usado para treinar controladores de voo em todo o mundo foi inaugurado na cidade inglesa de Fareham.
A repórter da BBC Julia Caeser teve acesso ao novo simulador em três dimensões, que replica a sensação de se estar assistindo ao tráfego aéreo a partir da torre de comando.
Em uma sala, técnicos fingem ser pilotos e passam informações aos estudantes de controle de tráfego aéreo.
Com ajuda do simulador 3D, os alunos põem em prática os conceitos que aprenderam nas aulas.

sábado, 2 de julho de 2011

O Criador da aviação

                                                           
                                 Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873 – Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, inventor e engenheiro brasileiro, considerado um dos pioneiros da aviação. Herdeiro de uma família de cafeicultores prósperos na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, pôde se dedicar aos estudos da ciência e da mecânica vivendo em Paris. Ao contrário de outros aeronautas da época, deixava suas pesquisas como domínio público e sem registrar patentes.
Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis guiados. Ao fazer isso ele se tornou a primeira pessoa a demonstrar que o vôo controlado era possível. Esta conquista lhe rendeu o Prêmio Deutsch em 19 de outubro de 1901, quando em em um vôo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século XX.
Além do seu trabalho pioneiro com dirigíveis, Santos Dumont foi o primeiro a decolar a bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico e o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares. Em 23 de outubro de 1906, ele voou cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com seu 14 Bis ou Oiseau de proie’ (francês para “ave de rapina”), no Campo de Bagatelle, em Paris. Menos de um mês depois, em 12 de novembro, repetiu o feito e, diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros. O vôo do 14-Bis foi o primeiro verificado pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar, e possivelmente a primeira demonstração pública de um veículo levantando vôo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento.
Apesar de a maioria dos países do mundo considerar os Irmãos Wright como os inventores do avião, por uma decolagem ocorrida em 17 de dezembro de 1903, com o uso de uma catapulta, o 14-Bis teve uma decolagem auto-propulsada, e por isso, Santos Dumont é considerado em seu país de origem, o Brasil e em alguns países, como a França, como o “Pai da Aviação”.
Biografia
QUANDO TUDO ACONTECEU…
1873: Em Cabangu, Minas Gerais, em 20 de Julho, nasce Alberto Santos-Dumont, neto do joalheiro francês François Dumont que viera em meados do século para o Brasil. – 1891: Henrique Dumont, pai de Alberto, vai com a família para Paris. -
1897: Santos-Dumont encomenda a construção de um aeróstato no qual, pela primeira vez, consegue elevar-se nos ares. – 1898: Santos-Dumont faz dezenas de ascensões em balão. – 1899: Alberto constrói o Santos-Dumont n.º 4. – 1901: Santos-Dumont contorna a Torre Eiffel, conquistando o prémio instituído para quem cometesse a proeza pela primeira vez. – 1904: Publica o seu livro Dans l’air. – 1906: Em 23 de Outubro, sobe no seu aeroplano 14-Bis. – 1909: Santos-Dumont atinge num aeroplano os 77 km por hora. – 1910: Devido a doença, o aviador brasileiro dá a sua carreira de pioneiro da aviação como encerrada. – 1918: Publica o livro O Que Eu Vi e o Que Nós Vemos. – 1932: Morre na cidade de Guarujá.
URUBU VOA? HOMEM VOA?
Nas tardes quentes da fazenda do engenheiro Dumont, em Ribeirão Preto, São Paulo, os meninos brincam. Estamos no princípio dos anos oitenta do século XIX. Na Rússia, o czar Alexandre II. foi assassinado, sucedendo-lhe Alexandre III, e Dostoievski escreve Os Irmãos Karamazov. O reino da Sérvia é proclamado e a Itália junta-se à Alemanha e à Áustria na Tríplice Aliança. Wagner compõe o Parsifal, morrendo dois anos depois. Marx morre também. A linotipia é inventada. No Brasil, reina o imperador Pedro II, há ainda feridas e soam os ecos da vitória sobre o Paraguai na última das guerras platinas, os mações e os republicanos conspiram, a abolição da escravatura divide a sociedade brasileira. Já em 1871 a Lei do Ventre Livre viera libertar os filhos de escravos nascidos a partir desse ano. O caminho-de-ferro vai abrindo novas comunicações, as indústrias surgem pelo país, há conflitos entre o Estado e a Igreja. Tudo isto são coisas que interessam muito ao engenheiro Dumont e aos amigos que aos serões se reúnem na fazenda e discutem estes temas com ar grave, cofiando bigodes, alisando barbas, bebendo um cordial e fumando olorosos charutos. Os jornais de São Paulo todos os dias renovam ou reacendem os assuntos.
Porém, nenhum destes importantes acontecimentos preocupa os meninos que brincam na varanda da fazenda. Estão a jogar ao jogo das prendas. Um deles pergunta: – Voa o gato? Todos gritam: – Não! – Voa o urubu? Levantam os braços: Voa! Voa o carcará? – Voa! – Voa o homem? Todos menos um gritam: – Não! Alberto, um dos filhos do engenheiro, levanta os braços e grita: Voa! Risadas dos irmãos e dos outros meninos. Alberto tem de pagar uma prenda. Ri-se com os outros, mas teima: – Um dia, o homem há-de voar!
O seu mestre Júlio Verne diz-lhe que sim, que o homem voa. Sua irmã Virgínia ensinou-o a ler. Frequenta agora o Colégio, mas todos os tempos livres são passados a devorar as páginas de Cinco Semanas em Balão, de Da Terra à Lua, de Vinte Mil Léguas Submarinas ou da Volta ao Mundo em Oitenta Dias. Phileas Fogg ou o Capitão Nemo são personagens com quem convive no seu dia-a-dia. Nas páginas de Verne, o homem voa já, até mesmo para fora do planeta. Alberto sabe que não faltará muito para que nos céus da realidade o homem voe também.
Na fazenda, Alberto observa as máquinas. As lavadeiras, o descascador, o separador, o ensacador onde o café faz o seu percurso desde a plantação até aos sacos em que seguirá nos vagões do caminho-de-ferro. Vendo as pesadas locomotivas a vapor, conclui que nunca será com máquinas assim que o homem poderá voar. À mente do jovem sonhador acorrem as lendas de Dédalo, Ícaro e Ariel, a história de Olivier de Malmesbury, o monge inglês que, no século XI, construiu um par de asas e com elas se lançou do alto de uma torre, quebrando as pernas, os desenhos de Leonardo da Vinci sobre as estrutura das asas dos pássaros, os músculos que as movem, a função das penas, a tentativa de Bartolomeu de Gusmão que, em 1709, se eleva a 200 pés de altura nos céus de Lisboa, perante a pasmada corte de D. João V, na sua Passarola, ou a «máquina de andar pelos ares», como também lhe chamava, as experiências dos irmãos Montgolfier, a morte de Pilâtre de Rozier ao tentar atravessar a Mancha em balão… Uma das suas brincadeiras favoritas é a de lançar papagaios e de correr, segurando a corda, fazendo-os voar. Nas noites de São João, ele e outros meninos constróem balões de papel. Quando os soltam, fica a vê-los perder-se no céu escuro, uma pequena e luminosa mancha colorida, que o ar quente da mecha faz subir. Em 1888, ano em que a escravatura é abolida no Brasil, visita com a família São Paulo. Numa feira vê, deslumbrado, pela primeira vez um homem voar: um acrobata estrangeiro sobe num balão e lança-se depois em pára-quedas.
SUBITAMENTE, PARIS
1891. Ao percorrer a fazenda, o engenheiro Dumont dá uma terrível queda do cavalo. Fica com as pernas paralisadas. Vende a propriedade e volta a Paris, à cidade de seu pai e onde estudara e se formara na École Centrale des Arts et Métiers. Alberto vai fazer dezoito anos e Paris deslumbra-o. Com o pai vai visitar a Exposição do Palácio das Indústrias. É aí que, pela primeira vez, vê um motor de combustão interna. Irá dizer mais tarde: «Qual não foi o meu espanto quando vi pela primeira vez um motor a petróleo, da força de um cavalo, muito compacto e leve, em comparação aos que eu conhecia… funcionando! Parei diante dele, como que pregado pelo destino». Maravilhas como aquela andam já pelas ruas, dentro dos raros automóveis que circulam. Alberto compra um Peugeot. Regressa ao Brasil e o seu carro, percorrendo São Paulo, é um dos primeiros que chegam ao Brasil. Quando passeia nele, o fumo, o ruído desengonçado do motor, o cheiro do combustível queimado, as buzinadelas, causam sensação – tudo pára para ver passar o automóvel. Porém para o jovem Alberto o automóvel é mais do que uma frívola excentricidade de menino rico. Entende que naquele motor, bem mais leve que o das locomotivas a vapor, poderá estar a solução para o problema que lhe ocupa a mente: a criação de uma máquina que permita finalmente ao homem voar. Pede ao pai que o deixe regressar a França. O velho engenheiro não só anui, como resolve doar dois terços da sua fortuna aos filhos. Vai ainda mais longe: concede a emancipação jurídica a Alberto antes mesmo de ele completar os dezoito anos. Diz-lhe: «- Hoje dei-lhe a liberdade. Aqui está mais este capital. Tenho ainda alguns anos de vida: quero ver como você se porta». E faz-lhe as naturais recomendações de prudência, dando-lhe conselhos sobre a maneira de economizar a fortuna que agora recebe. Não vá ele em algumas horas gastar o rendimento que, bem governado, poderá permitir-lhe viver durante um ano.
UMA DOENÇA CHAMADA AERITE
Quando chega a Paris, com a ajuda dos primos franceses, procura um professor. Encontra-o na pessoa do Sr. Garcia, um «respeitável preceptor de origem espanhola que sabia tudo». Com ele, Alberto estuda durante diversos anos. Nos livros encontra o nome dos franceses que se ocupam de temas aeronáuticos. Recorrendo ao Anuário Bottin, vai-os localizando. Alguns desinteressaram-se da matéria e outros estão assustados com os custos das investigações ou com os perigos das ascensões. Um deles, porém, mantém-se em actividade e pede-lhe 1000 francos para o levar numa subida, com a condição de Dumont se responsabilizar pelos estragos que o balão provoque ao pousar em terra. É uma condição perigosa, pois Alberto sabe que o balonista derrubou já a chaminé de uma fábrica e, de outra vez, desceu em cima da casa de um camponês, incendiando-a quando o gás do balão entrou em contacto com a chaminé. Lembra-se das recomendações do pai sobre sobriedade e economia. Não faz a ascensão. Sente-se desanimado.
Nos anos seguintes estuda e viaja com frequência. Está atento às novidades e é no Rio de Janeiro que recebe um livro onde o engenheiro Lachambre descreve um balão por si construído. Alberto volta a Paris e procura Lachambre. Este mostra-lhe um pequeno balão que concebeu e pede-lhe 250 francos pela ascensão. Garante-lhe que não há perigo e que o aeronauta, um sobrinho seu, é cuidadoso, pois subiu dezenas de vezes e nunca provocou estragos. Alberto sente-se novamente encorajado. Marca a subida para o dia seguinte.
«Fiquei estupefacto diante do panorama de Paris visto de grande altura; nos arredores, campos cobertos de neve… Era Inverno.»…«Durante toda a viagem acompanhei a viagem do piloto; compreendia perfeitamente a razão de tudo quanto ele fazia. Pareceu-me que nasci mesmo para a aeronáutica. Tudo se me apresentava muito simples e muito fácil; não senti nem vertigem, nem medo.» «E tinha subido!». Como ele diz, sofre de aerite, «doença» que nunca mais o deixará.
Vai agora dividir o seu tempo entre subidas em balão (em 1898 sobe mais de trinta vezes) e as corridas de automóvel em que participa. Substituiu já o seu velho Peugeot por um potente De Dion, o mais rápido da altura: chega a dar a velocidade de 30 km à hora. Encomenda um balão a Lechambre inteiramente desenhado por si: seis metros de diâmetro, invólucro em seda envernizada, capacidade para 113 metros cúbicos de gás, com 14 quilos de peso. A rede que nos balões convencionais chega a pesar 50 quilos, pesa neste menos de dois; a barquinha que, normalmente, pesa 20 quilos, pesa seis… É tão pequeno que cabe numa mala de viagem. Por aqui se vê que se trata de um balão revolucionário. Dumont baptiza-o: Brasil.
O BRASIL NOS CÉUS DE PARIS
Em 4 de Julho de 1898 o balãozinho eleva-se nos ares e, passados alguns meses, atravessa Paris, leve e transparente como uma bola de sabão. Os parisienses assistem surpreendidos e maravilhados ao espectáculo. Santos-Dumont torna-se famoso, tema de todas as conversas. Aquele brasileiro pequeno e franzino, com o seu chapeirão desabado, voa sobre o céu de Paris. O seu chapéu, a sua maneira de vestir, transformam-se em moda e os prémios que ele institui atraem multidões.
É agora altura de passar à fase seguinte: vai combinar um balão com um motor de explosão. Nasce assim o Santos-Dumont n.º 1. Em Setembro de 1898 leva o seu balão para o Jardin de l’Acclimatation. O balão eleva-se, mas vai colidir com as árvores do jardim. O inventor não desanima e dias depois tenta novamente. Desta vez, o balão sobe e tudo corre bem, menos a descida: o invólucro está em perigo de ser destruído. A «guide rope» roça já o solo e lembrando-se das brincadeiras com os amigos em Ribeirão Preto, Alberto grita para uns meninos que assistem para que puxem a corda como se quisessem fazer erguer um papagaio. O balão evita no último momento as árvores e vem pousar suavemente. Em 1900, subindo numa praça de Nice, apercebe-se de que as correntes aéreas o estão a arrastar na direcção do mar; solta lastro, tentando ganhar altura e apanhar outra corrente, e larga gás do invólucro para descer. Porém, o balão perde volume, mas não desce, pois tinha ido parar ao centro de uma forte corrente ascendente. Sobe a mais de 3000 metros e a corrente dissipa-se, mas entra numa área de tempestade. As árvores parecem correr vertiginosamente e a barquinha bate nos ramos. Por fim, a corda prende-se numa árvore e o balão cai. Projectado para o solo, Alberto desmaia. Outra vez ainda, no norte de França, sobe ao entardecer e depressa se vê perdido no meio de uma tempestade. A noite caiu já e a escuridão só é interrompida pelos relâmpagos. Se algum deles atinge o balão é o fim. Navega toda a noite na escuridão, transportado a grande velocidade pela força do vento. De madrugada, a tempestade amaina e ele pode pousar. Está na Bélgica.

FINALMENTE, O SUCESSO
As aventuras e desventuras do «brasileiro voador» tornam-no numa figura conhecida de Paris. Mas ele não se deixa embriagar pelo sucesso, e vai aperfeiçoando as suas máquinas. O Santos-Dumont n.º 2 é maior, tem a forma de um charuto e dispõe de um ventilador de alumínio que mantém inalterável a forma do invólucro. Acaba destruído por ter chocado contra árvores. O n.º 3 tem uma forma cilíndrica e nele o hidrogénio é substituído por gás de iluminação. É com ele que Santos-Dumont realiza aquela que iria descrever como a sua «mais feliz ascensão». Partindo de Vaugirard rumo ao Campo de Marte consegue um controlo absoluto da aeronave, subindo, descendo, descrevendo curvas… Sente que a vitória está próxima. O Santos-Dumont n.º 4 nasce em Saint-Cloud, no hangar e oficina que Alberto ali construíra. Tem um selim e um guiador de bicicleta. O inventor faz nele diversas ascensões em 1900.
UM GRANDE DESAFIO
Entretanto, constituíra-se um Aeroclube em Paris e, numa das suas reuniões, o Sr. Deutsch de la Meurthe, institui um prémio de 100 000 francos a quem for capaz de, dentro dos cinco anos seguintes, partir de Saint-Cloud, dar uma volta completa à Torre Eiffell e voltar ao ponto de partida em menos de 30 minutos. A todos parece impossível tal façanha. A todos não. A quase todos: Santos-Dumont considera a partir de então um ponto de honra ganhar aquele prémio. Porém, os contratempos sucedem-se. Alberto constrói o n.º 4, mas este esmaga-se contra as árvores. Outro acidente destrói o n.º 5. Mas Alberto não desanima e começa a construir o n.º 6. E, a 12 de Outubro de 1901 sobe no n.º 6, dá uma volta completa à Torre Eiffel e regressa a Saint-Cloud. Demorou 31 minutos, mais um do que o regulamento do prémio estabelece como limite. Ovações da multidão e hesitações do júri. Finalmente, o prémio é-lhe entregue pois, embora ainda no ar, atravessou a linha de chegada dentro do tempo. Santos-Dumont reparte o valor do prémio com técnicos e auxiliares e o que resta é distribuído por operários desempregados.
O êxito internacional chega por fim. É homenageado em Londres num banquete do Royal Aero Club. O príncipe do Mónaco convida-o a construir um hangar e uma oficina no principado. Eugénia de Montijo, a viúva de Napoleão III visita-o. O governo francês contrata-o para construir o primeiro aeródromo do mundo em Neuillly. O inventor concebe o Santos-Dumont n.º 7 e, a seguir, o n.º 9 (detesta o número oito e, por isso, salta-o). O n.º 9, a Balladeuse, fica famoso. É o meio de transporte pessoal de Santos-Dumont – nele, desloca-se em Paris, visita amigos, vai a almoços e a reuniões… Torna-se familiar nos céus de Paris. Uma vez, os parisienses vêem, preocupados, a aeronave perder altura. Será que vai estatelar-se? Não. Pousa suavemente na rua. Alberto sai, impecavelmente vestido, entra num bar e pede um café. E os modelos sucedem-se, cada vez mais perfeitos. Em 1905 nasce o n.º 14. E, logo após, o célebre 14-Bis. O 14-Bis é já um aeroplano, dotado de um motor a gasolina. A princípio eleva-se rebocado pelo n.º 14 e daí o seu nome. Depois, Dumont atrela-o a um burro que, fustigado, corre pela pista, até que o aeroplano sobe. Mais uma vez, recorre à sua experiência infantil dos papagaios de papel. Em 1906, ainda no 14-Bis, ganha os prémios do Aeroclube e Archdeacon. É considerado o pai da aviação, embora outros, tais como os americanos irmãos Wright, reivindiquem também essa glória.
A fase dos balões passou. Agora já só constrói aviões. Depois do pioneiro 14-Bis, o Demoiselle, leve e elegante, encanta os parisienses com as suas acrobacias e atinge a «inconcebível» velocidade 77 km horários. O exemplo de Santos-Dumont frutifica: em 1909, Blériot atravessa o canal da mancha. Em todos os países civilizados se constróem fábricas, hangares pistas. Estabelecem-se linhas postais e de passageiros. E os militares não dormem…
A MORTE PASSA A TER ASAS
Quando, em 1914, se desencadeia a Primeira Grande Guerra uma nova panóplia de armas vai surgindo: submarinos, gases tóxicos, carros blindados, balas explosivas e aviões. As potências deitam mão de todos os meios de destruição que têm ao alcance das mentes perversas dos dirigentes políticos e militares. Invenções concebidas para fins pacíficos, são convertidas em máquinas de morte. Quando a guerra acaba, há dez milhões de soldados mortos, cidades destruídas, milhões de civis mortos ou sem lar.
Entretanto, Santos-Dumont, devido a doença, é obrigado, desde 1910, a abdicar dos seus voos sem, no entanto, se desligar da aviação. Assiste horrorizado à transformação do seu invento em mais um recurso do Apocalipse. Lança um apelo às potências beligerantes para que seja proibido o armamento aéreo. Sem qualquer resultado. Sempre que tem conhecimento de um bombardeamento aéreo, de um combate entre aviões ou mesmo de um acidente, cai em depressão profunda. A sua ideia não era esta…
Compra então um terreno em Petrópolis, perto do Rio, e aí constrói uma casa provida de diversas comodidades que antecipam alguns dos electrodomésticos actuais. Chama-lhe Encantada. Aí escreve um livro, O Que Eu Vi, o Que Nós Veremos. Procura dar uma ajuda ao governo brasileiro, dando conselhos sobre a construção de aeroportos, a formação de pilotos e a construção de aviões.
Em 1922 volta a Paris. É convidado para presidir ao banquete de homenagem a Charles Lindbergh que atravessou o Atlântico Norte, mas a doença impede-o. Em 1928 volta de novo ao Brasil. Continuam as homenagens: a Legião de Honra francesa, um lugar na Academia Brasileira de Letras (que não ocupa). Indiferente a tudo, Santos-Dumont ignora honrarias e nem sequer regista as patentes das suas múltiplas invenções. A depressão ataca-o cada vez mais. Sente-se responsável por todos os acidentes aéreos, pelo aproveitamento militar do seu esforço científico, por tudo o que de mau a aviação significa. Com menos de sessenta anos é um velho doente e taciturno.
O ÚLTIMO PAPAGAIO
Desde 1930, seguindo o exemplo da Europa, onde na Alemanha, em Itália, em Portugal, regimes de extrema direita vão tomando o poder, o Brasil é também governado por uma ditadura, o chamado «Estado Novo» de Getúlio Vargas. Em 1931, Santos-Dumont, cada vez mais doente física e psiquicamente, regressa de França e instala-se próximo de São Paulo, rodeado de cuidados pelos familiares. Parece melhorar, faz pequenos passeios, frequenta a Hípica Paulista e o Clube Atlético Paulistano, visita a redacção de O Estado Paulista.
Em 9 de Julho, desencadeia-se um movimento constitucionalista em São Paulo. Diversas forças políticas procuram restabelecer a normalidade democrática sufocada pela ditadura getulista. Santos-Dumont entusiasma-se. Está na praia do Guarujá a convalescer. Redige um manifesto aos mineiros incitando-os a porem-se ao lado dos paulistas. Mas o governo de Getúlio Vargas vai reprimir brutalmente o movimento. Na manhã de 23 Alberto veio até à praia e ajuda um menino a elevar o seu colorido papagaio de papel. Corrigido o peso da cauda, endireitada uma cana da estrutura, o papagaio sobe orgulhoso nos ares. O menino exulta e bate palmas. Dumont sorri ternamente e olha os céus. Nessa altura ouve-se um ruído crescente e na linha de horizonte cresce uma esquadrilha aérea. São aviões federais que vão bombardear um cruzador paulista ancorado em Santos. Brasileiros matam brasileiros servindo-se de uma máquina que ele inventou e foi aperfeiçoando, passo a passo, com tanto amor e ilusão…
Vai para casa e suicida-se nessa noite.
FRASES DE SANTOS DUMONT:
“No começo deste século, nós, os fundadores da Aeronáutica, havíamos sonhado com um futuro pacífico e grandioso para ela. Mas a guerra veio, apoderou-se de nossos trabalhos e, com todos os seus horrores, aterrorizou a humanidade. “
“Inventar é imaginar o que ninguém pensou; é acreditar no que ninguém jurou; é arriscar o que ninguém ousou; é realizar o que ninguém tentou. Inventar é transcender. “
“As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso.”
“Nem todo bom aluno é bom professor. “

Poder aéreo do Brasil

Ola galera, em conjunto com o tópico de nosso companheiro "Gunitz danubia" - sobre os caças da FAB e da Marinha, estou tomando a iniciativa de postar o Apoio militar Brasileiro, tanto de patrulhamento aéreo, suporte.
Lembrando que a força aérea Brasileira atua significamente para ajudar a populaçao mais necessitada da Amazônia pousando com seus aviões C-115 Bufalo, que estão aos poucos sendo substituidos pelos modelos Casa C-105:

CASA C-105A Amazonas 
E ira adquirir mais 3 aviões no total de 12:: Casa C-295 C-105A :: 




Estas aéronaves pela sua envergadura tem a possibilidade de pousar em pistas de terras que são de poucos kilometros da Amazônia. Assim ajudando a população indigena, e outros vilarejos.

Família Embraer

Frota atual:
Embraer EMB-110 Bandeirante C-95 76 
Embraer EMB-111 Bandeirulha P-95 19 
Embraer EMB-120 Brasília VC-97 16 
Embraer EMB-121 Xingu VU-9 6
Embraer EMB-135 3 
Embraer ERJ-145 C-99A 6 
Embraer EMB-145 AEW&C R-99A 5 
Embraer EMB-145 RS/AGS R-99B 3 
Embraer EMB-810 Seneca II e III U-7/A 6 



Esse aparelho ai em cima, é o Emb-145 AEW&C R-99A Com radar da Ericssom, de patrulhamento de AltaTecnologia.

Os Embraer EMb-312a também patrulham o espaço aéreo BR.

Boeing 707 KC-137 4 

Efetuam operações de IFR (abastecimento aéreo), alguns equipados com radares (versão / 36-CC ).



Boeing 737 (antigo avião presidencial)

Utilizado para transportar a alta cúpola brasileira, oficiais, tenentes....



Airbus A 319 ACJ VC-1A 1 

O Airbus VC-1A, FAB 2101, também chamado de Santos Dumont, é o novo avião presidencial do GTE. É uma aeronave subsônica, de longo alcance, equipada com dois motores turbofan



Hércules C-130 

O Lockheed C-130 Hércules é o mais versátil avião de carga em sua classe. Encomendado em 1951 pela Força Aérea dos Estados Unidos, é utilizado em todo o mundo. Tornou-se uma das lendas da Aviação atual. Empregado no Vietnã como Transporte Aéreo -e principalmente como canhoneira aérea, utilizando quatro miniguns de 7.62 mm, para saturação de área- , o C-130 tirou de apuros, em diversas ocasiões, as tropas terrestres americanas. 
No Brasil, o C-130 é chamado carinhosamente por seus pilotos de "O Gordo" sendo responsável por inúmeras missões, que vão do Lançamento de Pára-quedistas ao Reabastecimento em Vôo, passando por missões de Busca e Salvamento e de Transporte Aéreo. Os C-130 da FAB fazem constantes viagens internacionais de Ressuprimento Aéreo, além de vôos especiais à Amazônia ou à Antártida. Na Guerra das Malvinas, todos os vôos de ataque da aviação argentina foram reabastecidos pelos C-130 sem registro de qualquer problema.

Sras. e Srs., El Gordo!!!




BAe 125-400 [2] VU-93 3 aeronaves.


Apesar de ser um avião cujo design data da década de 50, o HS-125 vem fazendo tanto sucesso que continua a ser produzido até hoje, e em modelos cada vez melhores. Na FAB, ele opera em duas versões básicas, seja no transporte de autoridades, integrando o GTE (Grupo de Transporte Especial), seja no GEIV (Grupo Especial de Inspeção em Vôo), cuja missão é inspecionar e aferir os instrumentos de auxílio à navegação aérea
Mesma operaçao para o Hawker 800XP[2] EU-93A 4 eronaves.

Os Helicopteros.

Sikorsky UH-60 Black Hawk H-60L 6[3] 
Eurocopter Ecureuil UH-50/VH-55 25/03 
Bell UH-1H H-1H 41 
Bell 206B Jet Ranger VH-4B 2